13.5.06

Domingo das Mães
(à minha mãeZinha e à mãe do filho meu)

Nove meses
De breu
E então à Luz
Ela me deu

Filho da Mãe
Eu sou
E mais
Pai
Se o sou
Sou-o pela Mãe
Do filho meu

Amigos
Se hoje os tenho
É porque antes
Nos tiveram
Nossas Mães

Que Mães
Que Mulheres
Fortes
Como as colheres
Transbordantes de papa,
Vitaminas e carinho

Colo quente
Acalanto
Ao pranto
Da noite fria
De terror e medo

E é assim
Porque desde meninas
Aprendem a fazer
De qualquer lugar
Um lar
De natureza solar

Que ensolarados fiquem,
Neste domingo,
Hospitais,
Hospícios
E presídios.

Que ensolarados fiquem
Mansões,
Apartamentos
E palafitas

Que o Homem
(mesmo o embrutecido
ou o entediado)
Rememore
A infância ida
E chore o pranto manso
Pela doçura
(Somente pensada)
Perdida

Que nesse Amar
Enfim
Possam as Mães
Ser eternas
E ternas
Intensamente
Sempre em nós

 
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