19.11.07

Respeito à Hábil Navalha

Vibra no ar o aço flexível da navalha
Sacada na hora improvável.

A ameaçaFaz tremer.
Cadê a fama do matador?

O suor nasce frio
Como lâmina
Penetrando a carne.

O algoz corre morto de medo pelas vielas.
Teme morrer o matador.

Tão cedo não aparecer
Naquelas paragens
São os planos do matador.

Um comentário:

Anônimo disse...

E, senta-se, arfando, exausto, sob o peso de não ter cometido nada...

 
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