Espíritos judiciosos,
venho, por meio desta,
lhes interrogar:
quem presta?
Os mortos,
por obséquio
e em reverente temor ao nosso futuro obscuro,
não considerem.
Eu,
que não sou morto ainda,
duvido às vezes,
muitas, para ser sincero,
se eu próprio
(não me quero subtrair às críticas)
sou lá flor que se cheire.
Portanto,
respondam sem ficção:
se suas judiciosíssimas pessoas fossem confiar
do mesmo jeito, grau e modo
em que confiaram em vocês,
o mundo ia ter mais ou menos cor?
5.9.07
Haverá Santos?
Postado por Unknown às 9:43 AM
Marcadores: autocrítica, ética, gênero, viver em sociedade
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