(à Nane, minha mulher guerreira)
Gosto desse seu ar
De absoluta revolta
Contra as atrocidades
Do mundo.
Você não acredita em céu,
Nem no ir e vir
Da alma.
Mas, apesar de nenhuma fé,
Segue calma,
Acreditando no homem
Como ele é:
Terrível e terno,
Justo e iníquo
Mau e bom.
Nesse seu caminho
Não se ouve som
De lamento,
Só o das suas armas
Para essa guerra
Que a vida encerra
Ao querer perpetuar-se
Pela matéria.
7.11.07
Santa Guerreira Atéia
Postado por Unknown às 12:08 PM
Marcadores: a musa, ateísmo, ateísmo santo, bondade, coragem, estética da alma, feminilidade, filia, guerra santa, heroísmo, leveza, liberdade, solidariedade
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